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Feminicídio em Lagarto: Delegada detalha prisão de Luiz Paulo

Autor do crime tentou fugir do flagrante, mas ação ágil da polícia resultou em mandado de prisão

A delegada Vanessa Feitosa, da Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis de Lagarto (DAGV), à frente das investigações do feminicídio que vitimou Alana Santana na última sexta-feira (24) no povoado Santo Antônio, compartilhou detalhes exclusivos sobre a prisão de Luiz Paulo, suspeito do crime, em uma entrevista na Juventude FM, rádio comunitária lagartense. O suspeito teria tentado escapar do flagrante, mas a resposta rápida da polícia resultou na emissão de um mandado de prisão, o que garantiu que ele ficasse preso ao se apresentar espontaneamente.

Ao ser questionada sobre a prisão do suspeito, a delegada explicou que a polícia começou a agir imediatamente após tomar conhecimento do crime. Mesmo com a tentativa de fuga do suspeito, a delegada destacou a agilidade na obtenção do mandado de prisão, contando com a colaboração do fórum, promotoria e juiz.

A delegada Vanessa Feitosa esclareceu que o suspeito, ao saber do mandado de prisão, decidiu se entregar em Aracaju, sendo recebido por ela. Ela ressaltou que, embora o advogado do acusado possa tentar argumentar pela liberdade, a prisão foi garantida devido à rápida atuação da polícia.

Sobre as investigações, a delegada informou que estão em curso para comprovar se houve premeditação no crime. Testemunhas estão sendo ouvidas, e a polícia busca entender os detalhes do relacionamento entre a vítima e o suspeito. A prisão preventiva foi essencial para garantir que o acusado não respondesse em liberdade durante as investigações.

A entrevista abordou também a obtenção de áudios enviados pela vítima antes do crime, que foram fundamentais para embasar o pedido de prisão. A delegada confirmou que esses áudios foram incluídos como elementos de prova, mesmo sem uma confissão oficial do suspeito durante o depoimento na delegacia.

Por fim, a delegada Vanessa Feitosa esclareceu que o relacionamento entre o suspeito e Alana Santana era de natureza conjugal, sendo um namoro após o término do casamento do suspeito. A polícia continua as investigações para esclarecer todos os detalhes do caso.

A audiência de custódia estava marcada para ontem. Durante a entrevista, a delegada disse acreditar que, dadas as circunstâncias do crime, a soltura do suspeito antes do julgamento será uma tarefa difícil. O processo segue com a coleta de depoimentos e provas para esclarecer os fatos.

Por LagartoComoEuVejo.com.br

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