Prestes a completar um ano desde a inauguração, o Mercado Municipal de Simão Dias permanece fechado, deixando comerciantes em uma situação delicada. A previsão inicial de abertura, marcada para o dia 11 de novembro, foi adiada para o dia 9 de dezembro. No entanto, a incerteza paira sobre a efetiva reabertura. A obra, um investimento do governo estadual na gestão de Belivaldo Chagas, custou mais de 18 milhões de reais. Comerciantes trabalham improvisadamente desde o início das obras.

Conversamos com um dos marchantes, que revelou que uma audiência com a prefeitura está agendada para o dia 29 de novembro. No entanto, mesmo diante dessa perspectiva, não há garantia de que o mercado abrirá suas portas 9 de dezembro. A principal razão para esse impasse é o custo significativo que cada marchante terá que arcar, aproximadamente vinte mil reais, para adquirir os equipamentos necessários, como serras e freezers. Infelizmente, muitos comerciantes não dispõem desse montante, o que complica ainda mais a situação.

Além disso, surgiram controvérsias em relação à distribuição dos boxes, que foram escolhidos por meio de sorteio. Mesmo com esse método, houve insatisfação, levando a protestos, incluindo a elaboração de um abaixo-assinado. Essa discordância gerou atrasos adicionais no processo de reabertura do mercado.

O marchante informou ainda que, devido ao longo período de fechamento, as instalações do mercado não foram devidamente testadas. Quando a água foi ligada, vazamentos e outros problemas hidráulicos foram identificados em vários boxes. A audiência marcada para o dia 29 de novembro buscará resolver essas questões, mas a certeza da reabertura 9 de dezembro permanece incerta.

Em setembro publicamos uma matéria sobre as condições sanitárias precárias onde funciona o mercado municipal atualmente e flagramos cachorros de rua passeando pelos corredores dos açougues com carnes expostas ao ar livre.

À medida que nos aproximamos de dezembro, o Mercado Municipal de Simão Dias enfrenta a possibilidade de completar um ano desde sua inauguração, mas permanece sem funcionar. A situação destaca os desafios enfrentados pelos comerciantes locais enquanto aguardam por soluções efetivas do poder público municipal.

Por LagartoComoEuVejo.com.br

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