Prédio do INSS de Lagarto (Foto: Lagarto Como eu Vejo)

A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Sergipe chegou ao fim na tarde desta segunda-feira (23). A informação foi confirmada pelo coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sindprev-SE), Joaquim Antônio.

A greve, que completou dois meses, chegou ao fim após a assinatura de um acordo no Ministério do Trabalho e Previdência em Brasília.

O Sindprev-SE representa os técnicos e analistas que atuam no INSS. Segundo coordenador, o acordo assinado nesta segunda-feira, 23, prevê vários benefícios, dentre eles, a realização de um concurso público com aproximadamente 7 mil vagas, que já foi solicitado pelo INSS ao Ministério da Economia.

“O acordo assinado determina que para ser um servidor do INSS, a pessoa deverá prestar concurso e ter nível superior. O acordo também transforma a carreira do INSS em carreira típica de Estado, ou seja, os servidores do INSS serão blindados de qualquer tipo de interferência política no trabalho, sendo essa uma garantia a mais para o servidor”, afirma o coordenador.

Ainda segundo Joaquim, o vencimento base do servidor do INSS é menor que um salário mínimo. No entanto, no acordo, ficou prevista a transferência da gratificação de produtividade para o vencimento base partir do próximo ano. “O INSS se comprometeu em reestruturar os nossos parques, com computadores novos e cadeiras ergonômicas para todos. E para aqueles que estiverem em home office, o órgão também vai ceder um bom computador. Além disso, ficou acordado o aumento do tráfego de dados nas agências”, completou.

Os serviços no Instituto de Previdência Social de Sergipe voltam ao normal a partir desta terça-feira, 24, porém ainda em caráter de home office. Os servidores que aderiram a greve também concordarem em utilizar um plano de trabalho para compensar — até 30 de — junho de 2023 –  as horas não trabalhadas.

Médicos peritos

Também chegou ao fim a greve dos médicos peritos. A informação foi confirmada pela Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais. Também houve um acordo com o Governo Federal e a  categoria se comprometeu a repor os 52 dias parados e a trabalhar para reduzir o estoque de perícias não realizadas durante a paralisação.

Por Infonet, com informações da Agência Brasil

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