A Energisa Sergipe informou que a  Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste anual da tarifa, que será de 16,46% para clientes residenciais e de 16,24% na média de todas as categorias. O reajuste entra em vigor nesta sexta-feira, 22. Com a aplicação conjunta dos dois efeitos (reajuste a partir de 22/04 e Bandeira Verde, sem adicional na conta, a partir de 16/04), as tarifas residenciais serão reduzidas na ordem de -6%.

De acordo com a Energisa, para atenuar o reajuste neste ano, a empresa devolveu o crédito de Pis e Cofins, em valores que somam um total de R$ 62,8 Milhões a seus clientes, além de aderir ao empréstimo concedido às distribuidoras pelo Governo Federal e aprovado pela agência reguladora.

“O reajuste anual da tarifa é definido pela agência reguladora, tendo como base o contrato com a concessionária. Do total do reajuste, a parte que cabe à Energisa Sergipe responde por 4,71%, devido aos investimentos e custos operacionais. O restante, ou seja, os 11,53%, decorrem de fatores como aumento dos encargos setoriais e custos extraordinários devido à crise hídrica, a pior dos últimos 91 anos, e que obrigou o despacho de termelétricas responsáveis pela produção de uma energia mais cara”, explico a Energisa.

O cenário econômico no Brasil e no mundo também influenciou no reajuste deste ano. Na parte de encargos setoriais, a Conta de Consumo de Combustíveis de sofreu um aumento de 21% no último ano, encargo que compõe a tarifa de todas as distribuidoras do país. Este dinheiro é usado para subsidiar os custos anuais de geração em áreas isoladas do Brasil, ainda não integradas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

*Com informações da Energisa

Participe da discussão

1 comentário

  1. O sistema privado é cruel; compra as empresas públicas e depois impõem o sistema de escravidão e desvalorização para com seus funcionários não alienados e exploração aos consumidores. O problema é que muitos pobres badulejadores de poderosos e incapazes de passar num concurso público apoiam essa ideologia dos empresários exploradores comprarem o patrimônio público.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sair da versão mobile