Como resultado das investigações conduzidas pela Delegacia Especial de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Deacav) e Divisão de Inteligência (Dipol), da Polícia Civil de Sergipe, um homem foi preso em flagrante por possuir imagens íntimas de uma adolescente de Sergipe. A prisão do investigado ocorreu em cumprimento a mandado de busca e apreensão em ação desencadeada pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), da Polícia Civil da Bahia. Ele foi preso no bairro de Roma, em Salvador, nessa segunda-feira, 4.
De acordo com a titular da Dercca da Polícia Civil da Bahia, delegada Simone Moutinho, a investigação teve início em Sergipe, onde a vítima morava. “A adolescente denunciou o crime à Polícia Civil de Sergipe e, após troca de informações com a Polícia Civil da Bahia, identificamos e localizamos o autor”, ressaltou a delegada da Dercca, acrescentando que a apuração continua para identificar outras possíveis vítimas.
A investigação teve início no primeiro semestre de 2023 quando a mãe da adolescente de 14 anos encontrou, no aparelho celular da vítima, diálogos em que um homem a manipulava para enviar vídeos e fotos íntimas. Diante do fato, a mãe da vítima procurou a Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima (Deacav), da Polícia Civil de Sergipe.
“Com o andamento das investigações, que teve participação da Dipol, identificamos o autor e sua localização, e solicitamos a busca e apreensão por acreditar que outras evidências de pornografia infantil seriam encontradas. A Polícia Civil da Bahia então cumpriu as diligências e, com o investigado, foram encontrados mais de 250 MB de material pornográfico infantil armazenado”, disse a delegada Josefa Valéria, da Deacav de Sergipe.
Os eletrônicos apreendidos com o investigado foram encaminhados ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), da Bahia. “Também, após perícia no aparelho celular da vítima, foi possível identificar a manipulação que o investigado exercia, tentando convencer a vítima de que aquilo era um relacionamento amoroso e de que ela deveria se submeter a tudo que ele ordenasse”, finalizou a delegada Josefa Valéria, de Sergipe, contextualizando a prática criminosa feita pelo investigado preso na Bahia.