Em 26 de setembro de 2024, no campus de Lagarto da Universidade Federal de Sergipe (UFS), uma professora do curso de Terapia Ocupacional, Sandra Aiache Menta, foi vítima de violência verbal e psicológica por parte de outro docente nas dependências do Centro de Simulações e Práticas. O incidente, conforme as informações, envolveu gritos, ameaças e intimidações em resposta à participação da docente em um processo de acolhimento de uma aluna que teria sido vítima de assédio sexual e moral.

O episódio provocou forte reação da comunidade acadêmica, gerando notas de repúdio emitidas pelo Centro Acadêmico de Terapia Ocupacional, pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) e pelo Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos da UFS (Sintufs). Os documentos expressam solidariedade à professora e reforçam a luta contra o machismo estrutural e a opressão no ambiente universitário.

Na nota do Centro Acadêmico, o ataque foi descrito como “um exemplo claro e revoltante de como as estruturas de poder, patriarcais e misóginas, continuam tentando silenciar e oprimir mulheres”. O documento exige ação imediata das autoridades competentes e reforça a necessidade de medidas que garantam a segurança e integridade de todos no campus.

Já o Sintufs, em nota aprovada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), reiterou sua solidariedade à professora e reforçou o compromisso de resistir coletivamente contra qualquer forma de violência, exigindo providências da Universidade para proteger as mulheres e meninas que frequentam o campus de Lagarto.

Nota da UFS
Em resposta à matéria, a UFS informa que a denúncia encontra-se na Corregedoria, órgão da Universidade responsável pela análise da denúncia. Uma sindicância investigativa já foi aberta e será conduzida por uma comissão a ser formalmente instituída. 

A UFS reafirma seu compromisso de combater todo e qualquer tipo de assédio na instituição.

Por LagartoComoEuVejo.com.br
Matéria atualizada às 15h30 de 25/10 para acréscimo da nota da UFS

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