Em continuidade à Operação Ponto de Parada, foram cumpridos mandados de busca contra um investigado que estava preso em uma unidade prisional da Bahia. Como resultado da ação policial no estado baiano, foram apreendidos celulares e drogas que estavam na cela do investigado por integrar o grupo criminoso que praticava roubos contra motoristas por aplicativo, da modalidade mototaxistas, na capital e na região metropolitana. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 1º.

A ação policial é fruto de investigações conduzidas pela Divisão de Combate a Roubos e Furtos de Veículos (DRFV) e tem como objetivo desarticular um grupo criminoso que praticava roubos contra motoristas por aplicativo, da modalidade mototaxistas, na capital e na região metropolitana. Uma arma e um simulacro foram apreendidos. Como resultado da operação, quatro homens e duas mulheres foram presos nessa quinta-feira, 31.

Além de policiais da DRFV, participaram da operação equipes operacionais do Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), Coordenadoria de Polícia Civil da Capital (Copcal), 11ª Delegacia Metropolitana (Barra dos Coqueiros), 12ª Delegacia Metropolitana (São Cristóvão), Delegacia de Simão Dias, Departamento de Inteligência da Polícia Civil da Bahia, Polícia Penal da Bahia e da Polícia Rodoviária Federal.

Investigação

Segundo a delegada Michele Araújo, há cerca de seis meses as investigações foram iniciadas pela DRFV e pela Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), a partir da verificação de uma série de roubos semelhantes, todos praticados contra mototaxistas. 

“Nós conseguimos identificar um modus operandi semelhante e verificamos que provavelmente se tratava de ações criminosas orquestradas, de modo que reunimos os casos e os investigamos em conjunto. Com o avançar das apurações, identificamos alguns suspeitos e representamos por suas prisões, que foi deferida pela Justiça e estão sendo cumpridos nesta operação”, evidenciou a delegada.

Além das diligências de busca e apreensão e prisão, estão sendo cumpridas ordens judiciais de bloqueio de bens e valores dos investigados em até R$ 50 mil, visando assegurar a reparação do patrimônio subtraído das vítimas que não tiveram suas motocicletas recuperadas.

Operação Ponto de Parada

O nome da operação faz alusão ao reforço das atuações da DRFV no combate a esses roubos contra motoristas de aplicativo. “Visando frear essa atuação criminosa e promover um ambiente mais seguro para motoristas e passageiros que usam o serviço em Sergipe, em consonância com a diretriz do secretário, João Eloy, e do delegado-geral, Thiago Leandro”, finalizou a delegada Michele Araújo.

Fonte: SSP/SE

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