O governo federal decidiu, nesta terça-feira (28), que irá retomar em 1º de março a tributação sobre os combustíveis, desonerados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no ano passado. Os tributos que voltam a ser cobrados sobre gasolina e etanol são PIS, Cofins e Cide.

Lula e sua equipe decidiram, após muita discussão, voltar com a cobrança de 75% de tributos sobre a gasolina e de 21% sobre etanol. O diesel não será reonerado. A medida foi oficializada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista coletiva. Por litro, a reoneração é de R$ 0,47 na gasolina e de R$ 0,02 no etanol. “Estamos com um objetivo claro, que é recompor o orçamento público”, resumiu.

Petrobras reduz gasolina e diesel

Naturalmente, com a volta dos impostos a tendência é que os preços subam. Porém, horas antes, a Petrobras anunciou nesta terça uma redução nos preços da gasolina e do diesel, valendo justamente a partir desta quarta. Segundo Haddad, a reoneração vir logo após o anúncio da Petrobras não é coincidência, e sim estratégia do governo, que decidiu aguardar a política de preço que a estatal adotaria em março para, aí sim, oficializar a cobrança de tributos, minimizando o impacto da reoneração.

O preço da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro, uma queda de 3,92% ou R$ 0,13 por litro. O diesel cairá um pouco menos, 1,95%, com o preço médio de venda nas refinarias passando de R$ 4,10 para R$ 4,02 por litro, redução de R$ 0,08/L.

A redução não irá cobrir o aumento com a volta dos impostos e a expectativa é que o combustível tenha aumento nos próximos dias. Nesta terça-feira (28), conforme informações de internautas, filas se formaram em postos de combustíveis de Lagarto, provavelmente motoristas tentando aproveitar para encher o tanque antes do aumento.

Por LCEV, com informações do IG ECONOMIA

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