O benefício Garantia Safra referente a 2021/2022 começou a ser pago aos agricultores de 12 municípios sergipanos, desde a última quarta-feira, 18. O seguro de renda mínima, coordenado em Sergipe pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), é destinado às famílias de agricultores de baixa renda que vivem em municípios do semiárido nordestino. O benefício é pago quando a seca ou o excesso de chuvas provoca a perda de, pelo menos, metade da produção.

Até o dia 31 de janeiro, cada uma das 7.900 famílias sergipanas cadastradas receberá o valor de R$ 850, o que representa um montante de R$ 6,7 milhões injetados na economia local. Recebem, nesse período, os agricultores dos municípios de Aquidabã, Canindé de São Francisco, Canhoba, Feira Nova, Graccho Cardoso, Nossa Senhora de Lourdes, Gararu, Porto da Folha, Monte Alegre, Tobias Barreto, Poço Verde e Carira.

De acordo com o coordenador estadual do Garantia Safra, Sérgio Santana, para reconhecer a perda da safra são analisados, além do laudo do município, os dados do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A confirmação se dará se o laudo de apenas um dos órgãos coincidir com o do município, não sendo necessária a validação de todos juntos”, explicou Sérgio Santana.

Inscrições
Ainda segundo o coordenador estadual do Garantia Safra, as inscrições para a safra 2022/2023 também estão abertas e ocorrem até o dia 21 de fevereiro. “Esse ano temos como novidade o aumento do benefício para R$ 1.200, por família. Até o momento, já contabilizamos 13 mil cadastrados”, destacou.  

Sérgio Santana observou que os municípios que comunicaram a perda da safra e ainda não estão recebendo o benefício devem aguardar pela análise do governo federal, para a liberação do recurso.

Garantia Safra
O seguro de renda mínima, pago pelo Garantia Safra, vem dos recursos das contribuições de agricultores, prefeituras municipais, governos estaduais e governo federal, que são depositados em um fundo financeiro solidário. Podem participar do programa agricultores que plantam entre 0,6 a cinco hectares de arroz, feijão, milho, algodão e mandioca em área não irrigada e que tenham renda familiar mensal de até um salário mínimo.

Fonte: Governo de Sergipe

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