O Museu da Gente Sergipana foi iluminado de rosa, na noite desta segunda-feira (3), para chamar atenção sobre a importância do diagnóstico precoce do Câncer de Mama, através da Campanha Outubro Rosa. Essa é uma parceria firmada entre as clínicas Onco Hematos e Homo com o Instituto Banese.

O acendimento das luzes marcou a abertura das atividades da campanha e contou com a participação de oncologistas, mastologistas, da direção do Instituto Banese e de pacientes oncológicas do Grupo Mulheres de Peito.

Para o oncologista clínico da Onco Hematos, Nivaldo Farias, é essencial alertar as mulheres sobre a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. “Outubro Rosa é o mês da prevenção do câncer de mama, é o mês que todos nos lembramos que o câncer de mama é possível fazer a detecção precoce. É importante que a mulher cuide de si, se toque, e também que todos possam alertar as mulheres se é hora de fazer a mamografia, se é hora de fazer a visita ao ginecologista, ao mastologista. Mulher, cuide de si, homens, cuidem das suas mulheres. Esse é o mês de conscientização, mas todo dia é dia de outubro rosa”, alertou o oncologista.

De acordo com a mastologista da Homo, Paula Saab, no Brasil, o câncer de mama acomete em média 66 mil novas mulheres a cada ano e é o câncer mais comum nas mulheres brasileiras, com exceção do câncer pele não melanoma. “O objetivo dessa ação em parceria com o Instituto Banese e Museu da gente Sergipana é deixar o ícone da sergipanidade com a cor rosa, comemorando o Outubro Rosa, onde a gente traz a atenção das mulheres sergipanas sobre a conscientização, prevenção e diagnóstico precoce da doença, que é o câncer que mais acomete as mulheres no Brasil. É uma ação importante onde a gente quer trazer muita informação no mês de outubro e agradece a parceria de uma instituição tão importante como o Museu”, explicou Paula, acrescentando que mulheres que são diagnosticadas precocemente tem até 95% de chance de cura da doença e é por isso a importância da conscientização.

Tarsila Holanda, coordenadora de comunicação do Instituto Banese, informou a importância da parceria com as duas clínicas para iluminar o Museu. “Fomos procurados pelas duas instituições, já que o Museu da Gente Sergipana é um prédio que representa muito a sergipanidade e a cultura do nosso estado e prontamente aceitamos fazer parte desse movimento. O Museu é um prédio imponente, de grande visibilidade e por que não chamar a atenção da sociedade sobre essa causa tão importante, para alertar as mulheres a se cuidarem, a se observarem e conseguirem ter um diagnóstico prévio do câncer de mama? Então, a equipe do Museu se sente muito feliz de fazer parte desse movimento. Esse mês é importante, mas todos os dias e meses as mulheres precisam ficar atentas a essa questão”, destacou.

A paciente Rejane Silva Costa, assistente social aposentada, afirmou que descobriu o câncer de mama em 2019 e que já fez o tratamento e a cirurgia de retirada da mama. “Retirar uma das mamas não me empata em nada, sou uma mulher de uma mama só. O câncer veio, me tratei, choro às vezes, mas não me abala em nada. Vejo o câncer como qualquer outra doença e para mim, vejo agora a vida totalmente diferente, eu vivo o dia de hoje. Sou feliz, grata e amo viver”, disse.

Giselma Bezerra Santana, aposentada, contou que teve uma grande história de superação da doença. “Eu descobri o câncer em 2016, fazendo exame de rotina e graças a Deus descobri e com um mês depois fiz cirurgia, rádio e quimio. Só tenho a agradecer a Deus por ter superado a doença. Esse mês eu faço seis anos de tratamento, vivo um dia de cada vez e agradeço a Deus cada dia da minha vida”, acrescentou a paciente oncológica durante a participação do evento.

Fonte e foto Ascom/Onco Hematos

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