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Tenente Kely Penteado recebe o título de cidadã lagartense

Em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à sociedade, Tenente Kely Penteado, recebeu na última terça-feira (30), o Título de Cidadã Lagartense. A homenagem é da Câmara Municipal e a propositura teve a iniciativa do vereador Josivan Rodrigues ‘Gordinho de Jorge da Laranja’.

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De família humilde, Kely Regina Penteado Ferraz, nasceu em 5 de janeiro de 1970, na cidade de Ourinhos/SP, seu pai João Leite Peteado (in-memoriam) foi encarregado de transportes por 40 anos na C.B.P.O. e a mãe, Maria Lopes Moreno Penteado (in-memoriam), dona de casa. Casada, mãe de três filhos e um neto, tem sua família como seu alicerce e porto seguro, onde encontro apoio às diversidades da vida.

Entrou na Polícia Militar no Estado de Sergipe em 01 de Abril de 1993 como soldado na primeira turma de mulheres a ingressarem na carreira militar nos quadros da PM/SE. Entrou como soldado e fez vários cursos sendo cabo, 3º Sargento, 2º Sargento, 1º Sargento, subtenente e hoje 2º Tenente.

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Cursou a faculdade de letras, português/inglês na FJAV o curso CHO/CURSO de habilitação de oficial que é equivalente ao tecnólogo de segurança pública, também nível superior.

Além de ser uma das primeiras a se destacar no interior — aqui em Lagarto — foi a primeira mulher a ingressar no Batalhão de Choque, a primeira daqui a fazer o curso CAT/SWAT Americano com instrutores da SWAT dos Estados Unidos, a primeira mulher motorista e motociclista da PM/SE. Comandou o destacamento do povoado Olhos D’água e o Policiamento da Feira Livre de Lagarto por mais de 10 anos.

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Ano que vem, completa 30 anos de serviços prestados com sua ficha sem qualquer tipo de punição, somente elogios e planeja dar início a uma nova etapa em sua vida, está mais calma, irá pedir a aposentadoria, ou seja, irá para a reserva remunerada.

Em orgulho de sua trajetória de vida familiar e profissional, orgulha-se das lutas vencidas em ambiente, que em 1993 era hospital a presença feminina, ama sua profissão e se dedica de coração, costuma dizer que “Somos a última barreira da sociedade entre o bem e o mal”.

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