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Cidade Mãe de Sergipe, São Cristóvão conta história brasileira

sao cristovao foto ascom prefeitura

Era janeiro de 1590 quando o capitão português Cristóvão de Barros fundou a quarta cidade mais antiga do Brasil: São Cristóvão. Intitulada Cidade Mãe de Sergipe, pela Lei Nº. 8.824/2021, de autoria do Deputado Francisco Gualberto (PT), o município é tido como Capital Honorária do Estado.

São Cristóvão foi a capital da Capitania de Sergipe durante a época das capitanias hereditárias até a transferência da capital para Aracaju em 17 de março de 1855. O lugar conta com alguns edifícios históricos e tradições a exemplo das romarias e as festas religiosas.

Ela foi ocupação dos espanhóis no espaço deixado pelos portugueses que nunca se interessaram na interiorização no período antes de Filipe II neste lado da América Meridional. A intenção dos espanhóis com sua fundação era a de construir a primeira via terrestre que ligasse o Nordeste Oriental e seus núcleos à época, conhecidas como urbes de Filipeia e vila de Olinda, e a urbe de São Salvador da Baía de Todos os Santos.

Na justificativa do projeto, Francisco Gualberto falou que o historiador Adailton Andrade, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e do Movimento Cultural Antônio Garcia Filho da Academia Sergipana de Letras e Acadêmico da Academia Sancristovense de Letras e Artes, escreveu sobre a pertinência do título de “Cidade Mãe de Sergipe” para São Cristóvão.

O parlamentar disse que o autor destacou que, a princípio, São Cristóvão foi erguida mais próxima ao litoral, perto da foz do Rio Vaza-Barris, e entre 1595 e 1596 foi transferida como medida de segurança contra uma possível invasão da França, sendo mudada para uma elevação próxima à barra do Rio Poxim, e posteriormente, sem que esteja elucidada a motivação, foi transferida em 1607 para a sua atual localização.

“Portanto, é justo o título de ‘Cidade Mãe de Sergipe’ por ser a localidade onde tudo começou para o Estado, com inegável legado histórico e cultural, constituído nos seus monumentos religiosos, no nome da cidade, na sua arquitetura com influência portuguesa e espanhola, no nome das pessoas de acordo com o dicionário do Sancristovense Armindo Guaraná, nos registros comprobatórios nos estudos e pesquisas de Felisbelo Freire, Maria Téthis Nunes, Ivo do Prado e tantos outros”, afirmou.

Por Wênia Bandeira / Alese

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