A Tradicional Silibrina de Lagarto é uma manifestação folclórica (popular) que acontece anualmente no dia 31 de maio, dando início ao período de festas juninas, uma festa acompanhada de zabumba e queima de fogos, arrastando uma grande multidão. Neste ano o tradicional e centenário evento foi proibido por uma decisão judicial, um pedido de liminar ainda foi realizado, mas foi negado.
Se tivesse sido permitida a Silibrina iria acontecer no Loteamento ‘Vó Sinhá’, na pista da nova entrada de Lagarto, no Limoeiro, onde o mastro foi fixado no último domingo (29), e cortado no dia seguinte.
Pelo que se viu ontem à noite na rua do Riachão também conhecida como ‘rua caridade’ e entorno, era melhor ter liberado a Silibrina em local apropriado. Geralmente apenas a concentração de pessoas acontece nesta rua, com os próprios moradores de lá e de áreas próximas, para depois irem até o local da Silibrina, pois isso já é natural e costuma a acontecer todos os anos.
Com o evento proibido de acontecer e sem outro lugar para irem, populares soltaram seus buscapés e espadas lá mesmo, na rua da caridade, do início da noite até o começo da madrugada. O que poderia ser só a concentração, aconteceu queima de fogos praticamente a noite toda.
A Lei n° 687 de 04 julho de 2016, institui a tradicional Silibrina no calendário cívico-cultural do Município de Lagarto. Mas pouco se vê movimentação política para criar o local apropriado que esse evento precisa para ser realizado sem problemas. É uma tradição centenária, tem muitos admiradores e movimenta a venda de fogos, gerando renda para quem fabrica e para quem vende.
Por José Pedro, LagartoComoEuVejo.com.br