Operação Prole Ficta prende, em Mato Grosso, investigados pelo golpe do novo número no WhatsApp com vítimas em Sergipe

Mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (16), em Cuiabá (MT)

Com investigações conduzidas pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), vinculada ao Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), a Polícia Civil de Mato Grosso (PCMT) deflagrou a Operação Prole Ficta, que resultou no cumprimento de dois mandados de prisão preventiva e duas decisões judiciais de busca e apreensão em Cuiabá (MT). A investigação apurou golpes via WhatsApp. A ação policial, que contou com a atuação da Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) da PCMT, ocorreu nesta terça-feira (16), em território mato-grossense.

De acordo com o delegado André Baronto, diretor do Depatri, o golpe tem início com mensagens enviadas às vítimas pelo aplicativo de mensagem. “O conteúdo da mensagem geralmente envolve contatos informando um suposto número novo de filhos, por exemplo, convencendo as vítimas que se trata justamente do parente, mas, na verdade, se trata de um golpe”, detalhou o delegado.

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Ao estabelecer contato com as vítimas e obter a confiança delas, os golpistas passam a pedir dinheiro, sob o pretexto de uma necessidade urgente. “Nessa fase do golpe, os investigados passam a solicitar transferências bancárias ou ainda pagamentos de boletos, em situação de aparente urgência, o que faz com que as vítimas transfiram os valores”, completou o diretor do Depatri. 

André Baronto relembrou que é essencial ter cautela antes de concretizar qualquer tipo de transferência ou pagamento de valores solicitados pelo WhatsApp. “Mantenha contato com o número que você já possui em sua agenda, e jamais por esse suposto novo telefone. Orientamos ter esse cuidado para evitar cair nesse tipo de golpe”, acrescentou o delegado, diretor da unidade especializada da Polícia Civil de Sergipe.

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