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Governador de Sergipe é criticado após se afastar por saúde e assistir à final da Libertadores na Argentina

O governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), enfrentou uma onda de críticas após ser visto no último sábado (30) no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, durante a final da Copa Libertadores, onde o Botafogo conquistou seu título inédito contra o Atlético-MG.

A polêmica começou na terça-feira (26), quando Mitidieri anunciou, via rede social, que se afastaria do cargo por alguns dias para recuperar sua saúde após um quadro de pneumonia. Em sua postagem no X (antigo Twitter), ele afirmou:

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“Tirei uns dias para garantir que minha saúde esteja 100% após pneumonia. O governo segue sob a orientação do nosso vice Zezinho Sobral. Agradeço a compreensão e reafirmo meu compromisso de estar sempre pronto para servir nosso estado e os sergipanos.”

Entretanto, a presença do governador na final da Libertadores gerou críticas nas redes sociais. Muitos internautas ironizaram a situação, com comentários como “Lançou o atestado?” acompanhados de imagens dele na torcida do Botafogo.

Reação do governador e esclarecimentos

Diante da repercussão, Mitidieri se pronunciou novamente, destacando que sua viagem à Argentina foi feita em conformidade com a legislação e custeada com recursos próprios. Ele também lamentou o que chamou de “uso político de informações”:

“Lamento o uso político de informações, distorcendo propositalmente o fato de estar em descanso após o período em que estive doente.”

A assessoria do governador reforçou que o afastamento foi comunicado à Assembleia Legislativa e que a viagem não envolveu recursos públicos. Além disso, justificou que a pausa ocorreu por recomendação médica após o tratamento de pneumonia.

Histórico de saúde e licença
Segundo a nota oficial, Mitidieri foi internado em 15 de novembro devido à pneumonia, recebendo alta no dia 17 para trabalhar remotamente. O afastamento oficial começou em 26 de novembro e seguiu os trâmites legais estabelecidos pela Constituição do Estado e por decreto legislativo.

A controvérsia reacende debates sobre o equilíbrio entre vida pessoal e responsabilidades públicas, especialmente em momentos de afastamento por motivos de saúde.

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