O Juiz Eleitoral da 12ª Zona, com sede em Lagarto (SE), publicou uma Nota de Esclarecimento em resposta a uma postagem feita em uma página chamada Intercept Lagarto. A publicação em questão mencionava uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) sobre a participação de Sérgio Reis durante o desfile cívico da cidade. A nota esclarece:
“A decisão publicada não considerou ato de Sérgio Reis, durante o desfile cívico, como exercício da democracia, mas, unicamente, reconheceu o direito à livre participação.”
O Juiz Eleitoral, Eládio Pacheco Magalhães, expressou repúdio à divulgação de notícias de forma irresponsável, especialmente quando feitas com a intenção de tumultuar o processo eleitoral. A nota destacou que a Justiça Eleitoral de Sergipe permanece atenta e vigilante para garantir a lisura do processo eleitoral, sem tolerar abusos ou irregularidades por parte de partidos, coligações ou candidatos.
“Da mesma forma, repudia, veementemente, quem faz e divulga notícias de maneira irresponsável, com a intenção de tumultuar o processo eleitoral.”
A Nota de Esclarecimento foi enviada para emissoras de rádio e páginas de notícias de Lagarto com o pedido de que seja amplamente divulgada, reforçando o compromisso do Tribunal com a transparência e o bom andamento do processo eleitoral.
Para quem não tiver entendendo o que aconteceu, vamos aos fatos: durante o desfile cívico de 7 de setembro em Lagarto, um incidente gerou controvérsia e reações variadas entre o público presente e internautas que acompanharam a transmissão ao vivo que estava sendo realizada através do Lagarto Como Eu Vejo. Clique aqui para ver.
O desfile seguia conforme o cronograma, com as apresentações das escolas e bandas marciais, respeitando os intervalos entre uma e outra. No entanto, um ato não programado, com a participação do candidato a prefeito Sérgio Reis, se formou ao longo do percurso, sendo bloqueado ao se aproximar do palanque oficial da Prefeitura. Por duas vezes, o ato tentou prosseguir, mas foi bloqueado, situação que acabou causando transtornos ao desfile das escolas que estavam logo atrás.
Em uma das versões, Sérgio Reis teria interrompido o desfile de forma desordenada, entrando na avenida enquanto os estudantes desfilavam, o que teria causado tumulto e desaprovação por parte do público. Na ocasião, alguns atribuíram o ato a uma tentativa de autopromoção.
Outra versão afirma que sua entrada fazia parte de uma manifestação em defesa de pautas sociais, como a valorização das mulheres e o combate às desigualdades, além de prestar homenagem ao ex-prefeito Valmir Monteiro.
Para a Justiça Eleitoral, o ato durante o desfile cívico foi interpretado como um exercício do direito à livre participação
Por LagartoComoEuVejo.com.br