Na quinta-feira, São Paulo perdeu uma de suas vozes mais emblemáticas do esporte: Silvio Luiz, aos 89 anos. O locutor, conhecido por sua marcante presença e bordões característicos, faleceu em decorrência de falência de múltiplos órgãos. Casado com a cantora Márcia desde 1989, deixa para trás três filhos: Alexandre, Andréa e André.
Nascido em 1934, Silvio Luiz iniciou sua carreira na comunicação, influenciado pela irmã, Verinha Dercy, ex-atriz. Antes de se tornar uma figura reconhecida pelos fãs de futebol, ele teve uma passagem como árbitro de futebol nas décadas de 1960 e 1970. Seu talento o levou a trabalhar em várias mídias, incluindo rádios e televisões renomadas como Bandeirantes, Record, SBT, entre outras.
Como narrador esportivo, Silvio participou de diversas Copas do Mundo, deixando sua marca com bordões criativos que se tornaram parte da cultura esportiva brasileira. Seu amor pelo futebol o levou a se candidatar duas vezes para a presidência da Federação Paulista de Futebol, embora sem sucesso.
Seu último trabalho na televisão foi na Record, onde comandava uma transmissão alternativa dos jogos do Campeonato Paulista. Durante uma dessas partidas, Silvio passou mal e foi internado pela primeira vez em São Paulo, em 8 de maio, no hospital Oswaldo Cruz, onde veio a falecer.
O legado de Silvio Luiz permanecerá vivo não apenas nos corações dos fãs de esportes, mas também na história da comunicação esportiva brasileira.
Os bordões criativos ganharam o público e o tornaram famoso.
- “Está valendo”
- “Acerta o seu daí que eu arredondo o meu daqui”
- “Olho no lance, éééé…”
- “Confira comigo no replay”
- “Pelas barbas do profeta”
- “O que eu vou dizer lá em casa?”
- “Pelo amor dos meus filhinhos”
- “Balançou o capim no fundo do gol”
- “Foi, foi, foi, foi ele… o craque da camisa número…”
