A informação foi confirmada pela defesa dos dois.
O casal Henrick Cunha e Gabrielle Santana permanece preso em unidades prisionais de Sergipe. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (27) ao g1 pelo advogado de defesa dos dois, Norton Lacerda. Eles foram presos na semana passada, suspeitos de aplicar um golpe milionário com a venda de cursos e investimentos na internet. Ambos estão sendo indiciados pelos crimes de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo o advogado, a defesa está trabalhando para ingressar com um pedido de revogação da prisão do casal ainda esta semana.
“Vamos entrar com esse pedido, porque entendemos que houve exagero do judiciário. É como matar uma mosca com um canhão. Eles têm moradia fixa e também trabalham. É importante salientar que eles são suspeitos, não condenados. O processo ainda está na fase de inquérito”, falou. O casal Henrick Cunha e Gabrielle Santana permanece preso em unidades prisionais de Sergipe. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (27) ao g1 pelo advogado de defesa dos dois, Norton Lacerda. Eles foram presos na semana passada, suspeitos de aplicar um golpe milionário com a venda de cursos e investimentos na internet. Ambos estão sendo indiciados pelos crimes de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo o advogado, a defesa está trabalhando para ingressar com um pedido de revogação da prisão do casal ainda esta semana.
De acordo com a delegada Maria Pureza, as investigações tiveram início em 2022 e foram intensificadas este ano.
O golpe envolvia cursos de apostas. O casal foi preso depois que as investigações apontaram que os lucros com investimentos, segundo a polícia, nunca foram pagos às vítimas pelo casal, que ostentava um alto padrão de vida nas redes sociais.
“Ficou evidenciado que o casal apresentava propostas em cursos para ensinar a fazer apostas. A partir daí, as pessoas eram convencidas a instalar robôs para fazerem apostas que eram garantidas como certas e com lucro 100%”, disse.
Ainda de acordo com a delegada, os investigados fizeram um evento divulgado em redes sociais. “Eles comunicam que os investimentos seriam transformados em criptomoedas e a partir daí criaram uma plataforma utilizando um influenciador digital para que a ideia deles fosse melhor aceita e garantir a credibilidade da fraude que eles estavam aplicando, além de angariar mais investimentos”, acrescentou a delegada.
Ainda segundo Maria Pureza, em abril deste ano, quando os investidores passaram a tentar resgatar os valores investidos, houve a negativa. “A partir daí aconteceu o conhecimento por parte dos investidores de que tinham sido vítimas de golpe. Tudo foi muito bem acompanhado na investigação, inclusive pelas postagens nas redes sociais com uma vida bastante luxuosa”, complementou.
“Quando ele foi ouvido na delegacia informou que tinha uma renda de R$ 2 mil, e que ambos não sabiam da atividade um do outro”, disse a delegada.
Ela informou ainda que as investigações ainda estão em andamento. E que é importante que as vítimas compareçam à delegacia para registrar o boletim de ocorrência. “É importante ressaltar que toda a proposta de ganho além do imaginável provavelmente é acobertada por uma fraude”, finalizou.
“Vamos entrar com esse pedido, porque entendemos que houve exagero do judiciário. É como matar uma mosca com um canhão. Eles têm moradia fixa e também trabalham. É importante salientar que eles são suspeitos, não condenados. O processo ainda está na fase de inquérito”, falou. Fonte g1se