No último dia 20, um evento trágico abalou a família e a comunidade jornalística do Rio Grande do Sul. O corpo de Celso Adão Portella, de 80 anos, foi encontrado dentro de uma geladeira em um apartamento em Sergipe. Celso, que tinha uma carreira notável como advogado e jornalista em Porto Alegre durante as décadas de 70 e 80, deixou uma marca indelével em sua profissão e na vida de seus entes queridos.
Natural de Ijuí, no Norte do estado, Celso Adão Portella mudou-se para Porto Alegre, onde construiu uma carreira sólida e diversificada. Formado em direito e jornalismo, ele teve passagens marcantes pelas rádios Farroupilha e Gaúcha, contribuindo para o jornalismo gaúcho com sua dedicação e paixão pela comunicação.
“Fez toda a vida na Capital. Atuou entre as décadas de 1970 e 1980 nas rádios Farroupilha e Gaúcha. Como advogado, teve um escritório em Porto Alegre. Atualmente, estava aposentado”, lembra seu irmão, Paulo Portella.
No entanto, em 2001, Celso deixou o Rio Grande do Sul após o falecimento de sua mãe. Ele se mudou para o Espírito Santo e, com o tempo, os laços familiares se enfraqueceram, levando ao distanciamento entre os irmãos. “Eu sequer sabia que ele estava em Aracaju. Somos em 12 irmãos, e alguns acabaram se distanciando. Mesmo assim, a notícia foi um choque. Ele sempre foi um irmão muito bom, uma pessoa muito boa”, diz Paulo.
A descoberta do corpo de Celso Adão Portella dentro de uma geladeira em Sergipe chocou sua família, que agora aguarda o contato da Polícia Civil para providenciar o transporte do corpo de volta ao Rio Grande do Sul e realizar o sepultamento. A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) também emitiu uma nota de pesar, reconhecendo a contribuição de Portella para o jornalismo do estado.
A morte de Celso Adão Portella deixa um vazio na história do jornalismo gaúcho e na vida de sua família, que agora busca entender os eventos que levaram a essa trágica descoberta em Sergipe. Sua dedicação e legado como advogado e jornalista serão lembrados com carinho e respeito por todos aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo e trabalhar ao seu lado.
Fonte SSP/SE