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Chefe de grupo que roubava e adulterava motocicletas em Lagarto e Itabaiana é preso

Foi deflagrada a Operação Adulteratio que cumpriu mandados de busca e de prisão contra o homem investigado por liderar um grupo criminoso que atuava nas regiões agreste e centro-sul de Sergipe. A associação criminosa é apontada como responsável por crimes de roubos, receptação, falsificação de documentos e adulteração de motocicletas nas cidades de Itabaiana e Lagarto. A ação policial foi conduzida pela 2ª Divisão de Combate a Crimes Patrimoniais de Lagarto e ocorreu nesta quinta-feira (27).

Operação teve o apoio da Divisão de Combate a Crimes Patrimoniais de Lagarto, Divisão de Combate a Crimes Patrimoniais de Itabaiana e Divisão de Inteligência e Planejamento Policial de Sergipe (Dipol).

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Conforme o delegado Bruno Alcântara, a investigação começou há um ano após a recuperação de uma motocicleta de origem ilícita na cidade de Lagarto. “Ainda no ano de 2022, foram presos quatro integrantes da associação criminosa, que roubavam motocicletas nas cidades de Itabaiana, Lagarto, Areia Branca, Itaporanga D’Ajuda e Campo do Brito”, iniciou.

Ainda conforme o delegado, após o trabalho investigativo, foi identificado o modus operandi do grupo criminoso que, roubava as motos e fazia adulteração dos sinais identificadores das motocicletas, suprimindo a numeração de motor e de chassi. “Em seguida negociavam os veículos em grupos de vendas nas redes sociais como se fossem veículos de leilão, bem como, falsificavam notas supostamente de leilão e inseriam placas falsas nos veículos. Há suspeitas de que o grupo tenha roubado e comercializado no mínimo 30 veículos”, citou.

Durante a investigação foi colhido diversos elementos de autoria e materialidade de que o suspeito preso nesta quinta-feira, era responsável por produzir as notas e conseguir as placas falsas para que, em seguida, os veículos fossem revendidos como se fossem de leilão. “Além desta função, o suspeito participava dos roubos sempre com uso de arma de fogo”, acrescentou o delegado Bruno Alcântara. 

O nome da operação remonta à origem em latim da palavra adulteração, já que, o grupo criminoso antes de revender os veículos adulterava todos os sinais de identificação como numeração de chassi, motor e as placas. 

A Polícia Civil orienta que informações sobre crimes e suspeitos de ações criminosas sejam sigilosamente encaminhadas à polícia por meio do Disque-Denúncia (181).

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