O Portal UOL divulgou na tarde desta segunda-feira (23), a informação de que um homem de 65 anos foi expulso de um voo da Azul depois de discutir com comissários de bordo da companhia aérea.
Segundo o portal, o idoso, um empresário aposentado de de Lagarto, foi retirado da aeronave momentos antes da decolagem no Aeroporto Internacional do Recife, de onde sairia com destino a São Paulo.
Imagens feitas por outros passageiros mostram o cliente gritando com membros da tripulação, que respondem em tom de voz baixo, sem ser ouvidos nas gravações. Ele denunciava uma suposta sujeira, afirmando que “o avião não iria embora” enquanto a reclamação dele não fosse ouvida, sem se intimidar com o chamado feito para a Polícia Federal.
“O avião não vai embora enquanto não for avaliado o que foi feito. Ótimo, agora vai ser assim, vamos chamar a polícia e vamos chamar as autoridades e você vai ver como é mexer com alguém que não deve nada a eles. O avião não vai embora e vocês vão descarregar tudo que é meu. Vamos ver se alguém vai encostar em mim. Vai, chama a televisão, que eles vão ouvir o que tem que ouvir”, diz o homem.
O passageiro diz ainda que registrará uma ocorrência. “Eu estou bem, agora, assim, enquanto a gente não fizer uma ocorrência e falar o que eles estão devendo e, porque eu chego em um avião e encontro tudo sujo… Quando chegar em São Paulo, vou fazer uma ocorrência”, afirmou o passageiro.
O homem foi identificado pela Polícia Federal como um empresário aposentado de Lagarto, em Sergipe, mas teve o nome preservado pelas autoridades.
Ainda segundo a corporação, após ser retirado da aeronave, o cliente alegou que discutiu com a tripulação, pois “estava passando por uma situação de estresse com uma série de problemas pessoais e familiares”.
A confusão aconteceu no voo AD 4145 da Azul, que deveria ter saído às 12h50 de ontem com destino a São Paulo. A aeronave decolou às 13h40, com 50 minutos de atraso, informou o site FlightRadar24, pousando no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, às 16h40.
Após prestar depoimento, o aposentado assinou um Termo de Desembarque Compulsório, por colocar em risco a segurança do voo e desobedecer às normas de segurança da aviação civil, e foi liberado.
“O artigo 261 do código penal prevê pena de reclusão de dois a cinco anos de reclusão para quem expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir, ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea”, completou comunicado da Polícia Federal.
Com informações e imagem: Portal UOL