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Mesmo com policiais indiciados pela morte de Genivaldo Santos, família recebe multa sobre veículo

Após os três policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos serem indiciados, os advogados da família da vítima relatam o recebimento de multa sobre irregularidades na motocicleta que Genivaldo conduzia.

De acordo com a defesa da família, cerca de três meses depois do caso, foram surpreendidos pela multa, que é avaliada em quase dois mil reais. O documento registra sobre dirigir sem CNH, conduzir moto sem capacete e sem o uso de calçado que não se firme nos pés. Além disso, aplica pena à irmã de Genivaldo por ter entregado o veículo a alguém sem habilitação, no entanto, os advogados afirmam que ela não permitiu que ele pegasse a moto.

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“O veículo foi liberado sem burocracia […] Não faz o mínimo sentido. A dor que a família tem sentido de perder um ente querido ainda ser submetida a pagar uma multa”, explica Ivis Melo.

Os advogados vão solicitar à Justiça a anulação da multa, mas pedem que a PRF se solidarize com o caso, sem a necessidade do processo. “Verifiquem a possibilidade de administrativamente retirem essa multa”, conclui Melo.

Tentamos contato com a Polícia Federal, mas ainda não tivemos resposta.

O caso

Os agentes foram indiciados por abuso de autoridade e homicídio qualificado. Em maio deste ano, Genivaldo, que tinha problemas mentais e esquizofrenia, morreu após abordagem realizada pela Polícia Rodoviária Federal. Os policiais imobilizaram Genivaldo e o prenderam dentro da viatura. Com mãos e pés amarrados, ele foi colocado dentro do porta-malas. Lá, foi liberado gás lacrimogêneo que provocou a morte do homem, por asfixia mecânica e insuficiência respiratória.

O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público Federal para as providências necessárias ao caso.

Com informações do Portal A8

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