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Servidores do HU de Lagarto aderem à greve nacional por reajuste salarial e melhores condições de trabalho

A greve dos profissionais da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) em Sergipe, que teve início na última segunda-feira, dia 6, e segue por tempo indeterminado. Na segunda-feira, em Lagarto, os trabalhadores realizaram um ato de manifestação em frente ao Hospital Universitário de Lagarto (HUL), que seguiu posteriormente para a região da feira livre e depois pelas ruas da cidade.

A paralisação, que atinge hospitais universitários em todo o país, incluindo os Hospitais Universitários de Lagarto e Aracaju. Entre as reivindicações estão reajuste salarial, melhores condições de trabalho e aumento do número de profissionais. Segundo os grevistas, a proposta de reajuste apresentada pela EBSERH é considerada insuficiente e não atende às necessidades da categoria.

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Os profissionais denunciam a falta de recursos e a alta demanda por atendimento nos hospitais, o que compromete a qualidade do serviço prestado à população. “Trabalhamos com pouquíssimos recursos, com pouquíssima equipe e com altíssima demanda”, afirma uma das servidoras em conversa com o Lagarto Como eu Vejo. “Isso afeta diretamente o atendimento aos pacientes, que muitas vezes precisam esperar horas por uma consulta ou exame.”

A proposta apresentada pela EBSERH é considerada “extremamente indecente”, nas palavras de um dos servidores. “Eles arrecadam milhões em recursos todos os anos, mas oferecem um reajuste salarial miserável e não apresentam soluções para os demais problemas que enfrentamos”, critica.

No dia 7 de maio, representantes dos trabalhadores se reuniram com a EBSERH em Aracaju para discutir as reivindicações da categoria. No entanto, a proposta apresentada pela empresa não foi considerada satisfatória pelos grevistas. As negociações continuam, mas a categoria permanece mobilizada e em greve por tempo indeterminado.

Apesar da greve, os serviços essenciais nos hospitais, como urgência e emergência, estão sendo mantidos. Os trabalhadores pedem desculpas à população pelos transtornos causados pela paralisação e ressaltam que a greve é um último recurso para que suas reivindicações sejam atendidas.

Por José Pedro, LagartoComoEuVejo.com.br

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