Na última sexta-feira (19), a Polícia Civil de Alagoas prendeu Regivaldo da Silva Santana, conhecido como Giba, de 38 anos, como o principal suspeito de uma chacina chocante que vitimou quatro jovens na zona rural de Arapiraca, município alagoano. Giba, que possui registro de Colecionador, Atirador, Caçador (CAC), confessou o crime no momento da prisão.
As vítimas foram identificadas como Letícia da Silva Santos, 20 anos, Lucas da Silva Santos, de 15 anos (irmãos), Joselene de Souza Santos, 17 anos (companheira de Lucas), e Erick Juan de Lima Silva, 20 anos (companheiro de Letícia). Os corpos foram encontrados no mesmo dia da prisão de Giba, em um poço dentro de uma propriedade que, segundo a polícia, pertence ao próprio suspeito.
De acordo com o relato da polícia, Giba alegou em depoimento que cometeu os assassinatos após ter sido vítima de um furto em sua residência, onde foram levados seu celular e um equipamento de trabalho, supostamente pelas vítimas. Giba afirmou que ele e seu sobrinho, também sergipano, foram atrás dos responsáveis pelo roubo. Ele alegou que o primeiro disparo foi acidental, seguido por tiros contra todas as vítimas.
Na residência de Giba, a polícia encontrou aproximadamente 13 armas de diferentes modelos, incluindo rifles de grosso calibre e armas de mira telescópica, o que indica uma preparação meticulosa para os disparos.
A mãe de Letícia e Lucas procurou a Delegacia Regional de Arapiraca na última segunda-feira (15) para relatar o desaparecimento dos filhos. A suspeita surgiu quando Letícia, mãe de uma criança de dois anos, não apareceu para buscar sua filha na casa dos familiares. Durante as buscas, foram informados por populares que as vítimas teriam sido vistas na companhia de Joselene e Erick, no sábado anterior, e não retornaram.
A polícia iniciou buscas na região e recebeu relatos de disparos de arma de fogo na área onde os corpos foram encontrados. Agora, as autoridades investigam a possível participação do sobrinho de Giba e de um terceiro suspeito, ambos foragidos, na chacina. Fonte Polícia Civil.
