No dia 29 de julho, um corpo foi recolhido das margens da rodovia Francisco Teles, no município de Itabaiana (SE) e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). No entanto, devido a falta de elementos que auxiliassem na identificação, inicialmente foi mantido o não reconhecimento. Na segunda, 31, familiares se deslocaram até o IML em busca de um parente, levando o IML a acionar papiloscopistas do Instituto de Identificação Wendel da Silva Gonzaga (IIWSG), solicitando a perícia papiloscópica a partir de informações enviadas pelo órgão. Com o resultado positivo, reconhecendo o familiar procurado, foi expedida Informação Técnica Papiloscópica, que propiciou o preenchimento do nome da vítima na Declaração de Óbito, concretizando a liberação do corpo.
Este é mais um dos casos em que o serviço papiloscópico proporciona o fim da angústia para aqueles que procuram respostas para o desaparecimento de familiares, que, em situações como esta, podem realizar o sepultamento digno dos entes queridos.
O diretor do IIWSG, Jenilson Gomes, destaca os efeitos positivos da identificação oficial.
“Os efeitos secundários da identificação oficial é ajudar nas questões civis, nas investigações e até em processos que tramitarão no judiciário, visto que, se não se sabe o nome da vítima, resta prejudicado todo um processo que envolve, também, um possível inquérito policial. Então, o nosso trabalho é saber de quem se trata e ajudar a sociedade sergipana”, explica.
Em complemento, o chefe da Divisão Criminal do IIWSG, Marcos Manelito, se orgulha do serviço prestado à população. “É um orgulho ver, após mais de 35 anos de Carreira como Papiloscopista, a resolução de diversos casos através da nossa perícia. Aproveito para registrar a importância do trabalho em conjunto entre os servidores da Polícia científica”, ressalta.
George Williame, coordenador do IML, finaliza: “estamos todos os dias na busca da otimização dos nossos procedimentos, para cumprir da melhor forma a nossa missão. O nosso trabalho reflete muito na vida das pessoas. Por isso, para nós, cada liberação, seguindo todos os protocolos necessários, demonstra o quanto evoluímos”.
Fonte: SSP/SE