Remuneração será igual a de ministro do STF. Ex-presidente ingressou no PL no fim de 2021 para tentar a reeleição; é a nona legenda dele na carreira política.
O ex-presidente Jair Bolsonaro será presidente de honra do Partido Liberal (PL), ao qual ele se filiou há pouco mais de um ano para disputar as eleições presidenciais de 2022.
De acordo com a assessoria de comunicação do partido, Bolsonaro foi convidado para ser o presidente de honra do PL pelo presidente sigla, Valdemar Costa Neto, e aceitou o convite.
Ainda segundo o PL, Bolsonaro receberá a remuneração igual a de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
O salário de um ministro do STF é o teto do funcionalismo público e, a partir de 1º de abril deste ano, será de R$ 41.650,92.
Bolsonaro ingressou em novembro de 2021 no PL, a nona legenda da carreira política do ex-presidente. Antes de se filiar ao PL, o ex-presidente estava há dois anos sem legenda. Em 2018, ele foi eleito pelo PSL, mas deixou o partido em 2019, em meio a divergências com a cúpula da legenda.
Bolsonaro chegou a articular a criação de um novo partido, o Aliança Pelo Brasil, que não passou da fase de coleta de assinaturas.
Em três décadas, o ex-presidente passou por PDC, PPR, PPB, PTB, PFL, PP, PSC e PSL.
Além do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, também é um dos quadros do partido.
Volta ao Brasil
Segundo o PL, Bolsonaro deve voltar ao Brasil na próxima quinta-feira (30). O presidente está desde o fim do ano passado nos Estados Unidos (relembre no vídeo acima).
Ele viajou utilizando a estrutura da Presidência da República para deixar o Brasil, no dia 30 de dezembro, um dia antes do final do seu mandato.
Bolsonaro deve assumir o cargo no PL logo depois de desembarcar no Brasil.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também assumiu um cago no partido neste mês: o de presidente do PL Mulher. Trata-se do órgão da legenda voltado para a promoção das mulheres nas atividades política e partidária.
O PL afirma que não programou nenhum evento para a volta de Bolsonaro ao Brasil e que o ex-presidente também não tem agendas previstas para os próximos dias. Por Pedro Henrique Gomes, g1