• Supermercado Couto Lagarto - O melhor supemercado da região bem pertinho de você

Município, HUL-UFS e DAGV ressaltam importância da notificação de situações de violência contra a mulher

Discutir e deliberar sobre notificações em saúde relacionadas a violência contra a mulher. Com esse propósito, gestores municipais, da segurança pública e da unidade hospitalar se reuniram no Hospital Universitário de Lagarto (HUL-UFS/Ebserh) para estreitar as relações entre os membros dos equipamentos da rede de assistência no município e o hospital, visando especificamente notificações relacionadas a vítimas de violência.

Presentes a coordenadora municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Cristiane Soares de Oliveira; a titular da Delegacia de Apoio a Grupos Vulneráveis (DAGV) de Lagarto, Vanessa Moura Feitosa; a coordenador da Proteção Social Especial da Assistência Social, Baruk Fontes; a coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social, Jéssica Souza Borges; a gerente da Atenção à Saúde da Mulher e da Criança, Ana Carla Oliveira Santos; a representante do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Greicielem Santos Ramalho; além da assistente social Deise Iranci Costa da Silva e da psicóloga Aline Araújo, que atuam na Delegacia de Lagarto.

✅ Clique aqui para seguir o canal do LCEV no WhatsApp

Pelo HUL participaram a gerente de Atenção à Saúde, Camilla Santana e os gestores Vanessa Pinho, da unidade de Pronto Atendimento; Ana Luiza Prado, da unidade de Atenção Psicossocial; Ana Marta Libório, do setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde; Adriana Lopes, da Unidade de Vigilância em Saúde; Lidiane Assis dos Santos, da Unidade de Cirurgia Geral; e as assistentes sociais Cibele Ferreira e Adriana dos Santos.

Articulando políticas públicas

“Reuniões de articulação como essa que realizamos com o Hospital Universitário em Lagarto fazem toda a diferença no desenvolvimento de políticas públicas e no enfrentamento de todas as formas de violência contra a mulher”, observou Cristiane Oliveira, coordenadora municipal de Políticas Públicas para Mulheres. “Os serviços de saúde através das unidades básicas de saúde, das clínicas de Saúde da Família e através dos hospitais são portas de entrada privilegiados, visto que muitas mulheres ainda resistem a fazer denuncia na delegacia e assim ficam presas por mais tempo no ciclo da violência”, disse. Portanto, ver o HUL alinhado com o município nesta causa, notificando as situações de violência veladas e/ou consumadas só vem a contribuir para o combate efetivo de todas as formas de violência contra a mulher”, complementou.

Cibele Ferreira, assistente social do HUL, falou sobre a importância do diálogo e articulação envolvendo a rede de serviços. “Pensar em fluxos e estreitar relações objetivando um atendimento que não trate apenas a doença e seus sintomas, mas o contexto e a realidade de cada paciente, que pode estar vivenciando situações de riscos que demandam encaminhamentos a órgãos responsáveis”, ressaltou. “Nesse momento de discussão foi possível pensar em fluxos mais alinhados com a realidade do município, concorrendo assim para um diálogo mais ágil no sentido do atendimento das dificuldades sinalizadas pelos envolvidos”, complementou.

Violência segundo a OMS

“A iniciativa da reunião de aproximação entre a coordenadoria municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Delegacia de Apoio a Grupos Vulneráveis e o Hospital Universitário de Lagarto foi de grande relevância, uma vez que proporcionou aos envolvidos o conhecimento das ações desenvolvidas pelos órgãos competentes, o que concorre para a segurança das mulheres vítimas de violência”, destacou Adriana Lopes, chefe da Unidade de Vigilância em Saúde da unidade hospitalar.

A gestora chamou ainda a atenção para a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002) sobre violência, definida como o ‘uso da força física ou do poder real ou em ameaça, que resulte ou tenha qualquer possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência no desenvolvimento ou privação’. “Portanto, em muitas situações de violência, nem sempre há uma lesão visível”, alertou Adriana.

Ao longo de 2022 foram notificados 107 casos de violência contra a mulher no HUL-UFS, que foram acolhidas e atendidas pelas equipes assistenciais da unidade hospitalar.

Assessoria

Deixe seu comentário