O Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa), realizado neste mês de janeiro, revela que sete municípios sergipanos apresentam índice elevado de infestação pelo mosquito Aedes aegypti. O estudo, que tem o objetivo de medir a presença do vetor nas localidades pesquisadas, mostra também que 47 municípios estão em situação de média infestação e outros 21 com baixo risco.
O índice satisfatório vai de 0 a 0,9; o de média infestação de 1,0 a 3,9 e o de alto risco acima de 4,0. Os municípios com alto índice de infestação são Itabaiana (5,7); Itabaianinha (4,4); Malhador (4,2); Nossa Senhora da Glória (6,0); Salgado (4,9); São Domingos (4,2) e Simão Dias (5,1).
Segundo a gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sidney Sá, o levantamento é importante para monitorar a presença do vetor no território sergipano. “O levantamento é feito por meio de uma pesquisa durante cinco dias e realizada pelos agentes de endemias dos municípios. Além disso, a cada dois meses, a SES, junto com as secretarias municipais de saúde, realiza um levantamento rápido para ver a presença do Aedes aegypti em Sergipe e assim promover ações de prevenção a casos de arboviroses e controlar o número de casos”, explica a gerente.
Quanto ao número de casos, em 2022 foram confirmados mais de quatro mil casos de dengue, 3.715 casos de chikungunya e 145 de zika. Para enfrentar o controle do vetor, Sidney Sá destaca algumas medidas preventivas. “A população deve ter cuidado com o acúmulo de água seja em reservatórios, lavanderias, plantas ou pneus. É importante que a população vede ou cubra esses locais para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti”, diz.
Sintomas
Os sintomas envolvendo dengue, zika e chikungunya são comuns entre si, como febre e dor de cabeça. Mas, caso apresente outros sintomas mais específicos, a pessoa deve procurar uma unidade básica de saúde mais próxima de sua residência.
Fonte: SES