Para a chefe da Pediatria do Hospital Universitário de Lagarto (HUL-UFS/Ebserh), dra Camile D’Ávila, a hora é de redobrar cuidados básicos para evitar que as crianças se contaminem por vírus respiratórios neste período de mudanças climáticas, e também de readaptação dos menores às atividades escolares e sociais no atual cenário epidemiológico.
Como medidas e ações de prevenção, a pediatra destaca a importância da vacinação, do uso de máscaras em lugares de maior aglomeração ou fechados, da higiene das mãos, de uma alimentação saudável e da hidratação suficiente dos pequenos.
“Como também, garantir a vacina contra a gripe em campanha para as crianças de 6 meses a 4 anos, e a vacina contra COVID-19 para as crianças a partir de 5 anos; manter o uso de máscaras especialmente em escola, creche, berçário, onde o contato entre as crianças é muito próximo; e evitar circular com bebês muito pequenos em locais fechados ou com aglomeração de pessoas”, adverte.
A especialista também recomenda que os pais fiquem atentos para a higiene das mãos das crianças após contato com secreções, antes das refeições e ao tocar em superfícies com sujidades. E ainda, para que evitem contato com fumaça, algo recorrente no período junino.
Acompanhamento domiciliar
No caso de crianças com sintomas leves de gripe e resfriado, a pediatra observa que elas também podem ser cuidadas em casa com acompanhamento do médico da unidade básica de saúde ou do consultório, com as seguintes orientações:
Não levar à escola/creche/berçário; aumentar a quantidade de líquidos ofertados (água, água de coco, sucos naturais); manter alimentação saudável conforme aceitação da criança; fazer higiene do nariz, retirando as secreções com soro fisiológico 0,9% em temperatura ambiente e estimulando as crianças maiores a assoar; e dar o remédio para febre ou dor que já esteja acostumada a usar, conforme prescrição do pediatra que já acompanha a criança.
Atendimento hospitalar de urgência
Para os casos em que há uma agudização do quadro respiratório, Dra Camile orienta que as famílias busquem o atendimento de urgência e emergência. “Orientamos que busquem atendimento conosco as famílias com crianças com sintomas respiratórios com características e sintomas como:
Esforço para respirar; febre há mais de 3 dias; crianças que não estejam aceitando líquidos e urinem muito pouco; que estejam muito sonolentas, mesmo durante o dia; e que tenham dor na barriga ou no peito para respirar.
“Estamos em época de doenças respiratórias (resfriado, gripe, pneumonia, bronquiolite, entre outras) e os serviços de Pediatria de todos os hospitais estão superlotados”, destaca. “Aqui no Hospital Universitário de Lagarto estamos prestando cuidados às muitas crianças que já estão internadas em nossa Unidade Pediátrica, bem como atendendo à demanda espontânea dando prioridade aos casos mais graves, e por isso o tempo e espera para o atendimento está sendo maior que o normal”, finaliza dra Camile D’Ávila.
Assessoria
Vejo muita mãe reclamando do atendimento do HUL, mas ja precisei internar minha filha duas vezes por pnemonia e precisou de atendimento algumas vezes tambem pois ela tem rinite alergica e agora no inverno piora muito, e fui bem recebida, um bom atendimento, um cuidado e atenção exepcional, não tenho do que reclamar até hoje,
As vezes a gente mãe fica muito nervosa e chegamos a um ponto de não saber como conversar e acabamos falando de maneira grossa e eles os medicos(a) e enfermeiros(a) não estão lá para ouvir desaforo de ninguem, vamos procurar ser mais cautelosos, ser mais gentil, educados, pois as vezes um medico(a) e enfermeiro(a) pode ter deixado seu filho(a) em casa doente para ter que ir trabalhar e cuidar de outras crianças. Mais amor por favor.