Ele havia sido preso no início de dezembro enquanto jogava dominó com colegas na praia de Itapuã, em Salvador
O autor do estupro contra uma menina em uma área de matagal em Nossa Senhora do Socorro, identificado como André Francisco de Oliveira, conhecido como “Macaxeira”, chegou a Aracaju nesta quinta-feira (23). Ele foi conduzido por policiais da 5ª Delegacia Metropolitana (5ª DM), de Salvador (BA) para a capital sergipana, após decisão judicial proferida pela 2ª Vara Criminal de Socorro e ratificada pela juíza corregedora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA).
O investigado havia sido preso na quinta-feira, 9 de dezembro, enquanto jogava dominó com colegas na praia de Itapuã. A prisão dele foi feita por equipes do Comando de Operações Especiais (COE) da PC da Bahia, depois do compartilhamento de informações entre a instituição baiana e a Polícia Civil de Sergipe.
Conforme a delegada Luciana Pereira, as investigações identificaram que a vítima estava voltando da banca onde estudava, fez o caminho mais curto para sua residência e foi abordada pelo investigado.
“Ele começou fazendo perguntas como se quisesse informações e depois começou a praticar o crime. Ele estava com uma faca do tipo peixeira, ameaçou a vítima de morte e tentou tirar as vestes da criança, momento em que ia passando um senhor de bicicleta e notou uma movimentação estranha. O suspeito alegou que a vítima era sua namorada e correu”, detalhou.
Na época do crime, em 8 de outubro de 2020, embora o laudo do Instituto Médico Legal (IML) não tenha atestado conjunção carnal, a legislação tipifica o caso como estupro de vulnerável. Nos últimos meses, vários familiares da vítima foram ouvidos e a Polícia Civil solicitou ao Poder Judiciário uma série de medidas cautelares. Diligências foram feitas até que os investigadores descobriram que ele estava em Salvador, na Bahia.
Ao chegar em Aracaju, André Francisco de Oliveira será encaminhado para uma unidade policial da capital sergipana onde já prestará depoimento à delegada Luciana Pereira, que está à frente das investigações.
Fonte: SSP/SE